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"A partir deste sábado, Portugal entra em défice ecológico"

Partilhamos a notícia do Expresso:

"A partir deste sábado, Portugal entra em défice ecológico. Dia da Sobrecarga da Terra é cada vez mais cedo


Se todas as pessoas do mundo vivessem como um português médio, a Terra esgotaria os recursos que pode renovar durante o ano inteiro já neste sábado. Mas há políticas e práticas que podem ser feitas para atrasarmos a “dívida ambiental portuguesa”, propõe a associação ambientalista Zero.

Esgotamos os recursos naturais que o planeta consegue regenerar cada vez mais cedo. Portugal entra em défice ecológico este sábado, ou seja, 7 de maio marca o Dia da Sobrecarga da Terra (Earth Overshoot Day) no nosso país. A data é estimada, todos os anos, pela Global Footprint Network (GFN), uma organização dedicada à gestão de recursos naturais e ao impacto das alterações climáticas.

Amanhã começamos, por isso, a viver de crédito ambiental e a usar os recursos que só deveriam ser utilizados a partir do início do próximo ano. Isto acontece porque a nossa pegada ecológica é muito superior à biocapacidade 一 a capacidade de o planeta regenerar recursos naturais e absorver resíduos.

Se todas as pessoas do mundo vivessem como um português médio, a Terra esgotaria os recursos que pode renovar durante o ano inteiro já neste sábado, ao fim de apenas o 127.º dia de 2022. Isto significa que “a humanidade exigiria cerca de 2,5 planetas para sustentar as suas necessidades de recursos”, nota a associação ambientalista Zero, que em parceria com a Global Footprint Network, atualiza os dados relativos à pegada ecológica de Portugal.

Nos últimos anos, o Dia da Sobrecarga da Terra em Portugal tem sido cada vez mais cedo, de acordo com a GFN. Em 2021 calhou a 13 de maio, ou seja, no ano passado demoramos mais seis dias a esgotar os recursos naturais. E em 2020, ano em que começou a pandemia, demoramos mais 21 dias a atingir este marco (foi a 25 de maio)."

(...)


Para reduzir a “dívida ambiental portuguesa” e atrasar o Dia da Sobrecarga da Terra, a Zero sugere algumas políticas e práticas relacionadas com o consumo de alimentos (que “representa 32% da pegada global do país”) e a mobilidade (equivale a “18%”). Estas duas “atividades humanas diárias [são as] que mais contribuem para a pegada ecológica de Portugal”.

Entre as políticas públicas destacadas pela associação está a aposta numa agricultura de múltiplos outputs e promotora da soberania alimentar; a redução de deslocações e viagens (em particular as feitas por avião) através do teletrabalho; o investimento em infraestruturas que permita a utilização de “modos suaves de transporte”; e ainda a regulamentação, no mercado, de produtos sustentáveis, implementando normas de durabilidade, garantias do direito a reparar e atualizar, de reutilização e de reciclabilidade.

Já relativamente às práticas individuais, a Zero sugere reduzir a presença de proteína animal na alimentação; utilizar meios de transporte sustentável; e consumir de forma mais circular, mudando o paradigma de “usar e deitar fora” para “ter menos, mas de melhor qualidade”.

Fonte: Jornal Expresso online 06-05-2022, pela jornalista Mara Tribuna e jornalista infográfica Sofia Miguel Rosa. Veja aqui a notícia completa

 

Na Boa Grã contribuimos para a diminuição da pegada ecológica ao selecionarmos produtos biológicos que por não terem adubos químicos, pesticidas de síntese, nem OGMs, e a produção privilegiar as boas práticas agrícolas, permitem a preservação dos recursos naturais. Escolha a Boa Grã pela sustentabilidade do Planeta!

 

2022-05-06

Tags: pegada ecológicadéfice ecológicoplanetaterraboas práticas